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ROBERTO CARLOS E A ÁGUA

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Roberto Carlos – Anos 60 – Pessoal (215)

Roberto Carlos canta a natureza e sua preocupação com a preservação do meio ambiente há muito tempo. O bem mais precioso que temos que celebrar todos os dias, além do ar que respiramos, é a água.
Vamos cuidar e beber dessa fonte?

No finalzinho do verão, quando usamos a água para nos refrescar, ela está sempre presente em nossa rotina.
Precisamos da água para sobreviver, mas também para o puro prazer de um banho.
Roberto Carlos canta esse momento cotidiano com a poesia do olhar apaixonado sobre a mulher amada.

“Estou chegando para mais um dia
De trabalho que começa
Enquanto lá em casa ela desperta
Pra rotina do seu dia
Eu quase posso ver a água morna
A deslizar no corpo dela
Em gotas coloridas pela luz
Que vem do vidro da janela”


O mar representa uma grande paixão na vida de Roberto Carlos, envolvendo a amada.

“Quero nadar nas suas águasNas ondas dos seus cabelosSentir seu corpo molhadoA deslizar nos meus dedos”

É inevitável que a gente perceba quando está em contato com a água na natureza que há algo superior regendo isso tudo.

“O vento assanha as águas do oceano
Surfa pelas ondas na canção
Quem compõe a música do vento
E quem acendeu o sol então”

Os rios e mares pontuam nossas vidas, nossas lembranças e tornam-se importantes referências que nos trazem de volta às origens.

“Mas te confesso na saudade
As dores que arranjei pra mim
Pois todo o pranto destas mágoas
Ainda irei juntar as águas
Do teu Itapemirim”

E suas lembranças se tornam incentivos para sonharmos com um futuro melhor

“Um dia a areia branca seus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos a água azul do mar
Janelas e portas vão se abrir pra ver você chegar
E ao se sentir em casa sorrindo vai chorar”

Hoje começamos a ter a percepção real da importância da água em nosso planeta, seja para a sobrevivência, para preservação da vida marinha, dos rios e também da água potável que está cada vez mais escassa.

“Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão”

Os alertas estão por toda a parte

“Eu queria não ver tantas nuvens escuras nos ares
Navegar sem achar tantas manchas de óleo nos mares
E as baleias desaparecendo
Por falta de escrúpulos comercias
Eu queria ser civilizado como os animais”

É sempre bom estarmos informados:

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º – A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º – A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º – O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º – A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º – A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º – O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

No mês do dia mundial da água temos uma ótima oportunidade de refletir sobre o nosso uso cotidiano desse bem natural que é abundante em nosso país e que precisa ser usado com consciência.
Um brinde à água que é de todos.
Tim Tim, com um belo copo de água fresca.